segunda-feira, 18 de julho de 2016

EDUCAÇÃO E SUAS NECESSIDADES DE MUDANÇAS PARA MELHORAR A QUALIDADE DO ENSINO

Em um país cuja taxa de evasão escolar atingiu o número de 24,3%, enquanto os vizinhos do Chile (2,6%) e da Argentina (6,2%) nos deixando bem para trás quando o assunto é acesso a educação e evasão escolar.
O Brasil nos dias atuais ocupa a 55º lugar entre 65 países no ranking de habilidades para leitura do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA).

No meu ponto de vista, existe muita teoria e pouca prática na formação dos professores durante sua graduação, acho que a residência docente deveria ocupar o lugar do atual estágio curricular, que geralmente é a última disciplina do último semestre das faculdades de licenciatura e pedagogia. 

Hoje os estágios são feitos em qualquer escola. Na residência docente, como acontece no sistema de ensino da Finlândia não acontece dessa maneira, existe um tempo maior de prática e conquistas de certificações durante a graduação. Portanto na minha opinião seria importante a prática nas formações de professores, pois vejo muitos estudantes de ensino superior saindo das faculdades sem saber ensinar, totalmente perdidos quando vão para prática em sala de aula.

Seria importante que houvesse uma transformação a partir do ensino médio, pois se formos analisar a educação nos dias atuais tudo gira em torno do ENEM, tudo mira a faculdade, não que isso não seja extremamente importante mais os jovens que estão propensos a trocar os estudos pelo trabalho dificilmente mudam de ideia.

Durante minha experiência como Professora de Ensino Fundamental, Médio e o Ensino de Jovens e Adultos do Programa do Governo Federal o "Projovem Urbano", observei que há uma grande necessidade de estimular a prática da qualificação técnica/profissional. Em países desenvolvidos tais como Alemanha, Suiça, Inglaterra, França, Itália, dentre outros, o nível médio é profissionalizante, como já existiu no Brasil nos anos 40.
Então o que acontece no nosso país é que; "Em nome desse preconceito, de que a vida sem curso superior não tem salvação perdemos a mão de obra qualificada no Brasil." Sendo assim, um dos grandes problemas que assola nossa juventude é a dificuldade de conseguir o primeiro emprego, por falta de experiência  e qualificação profissional.

Portanto é necessário que haja uma consolidação da educação profissional e o fortalecimento de ações e politicas públicas para facilitar a obtenção do primeiro emprego para o jovem.

Luana Flávia
Professora e Especialista em Gestão Pública


sábado, 16 de julho de 2016

AS MULHERES NOS ESPAÇOS PÚBLICOS



Em uma dessas minhas reflexões diárias sobre algumas temáticas, uma em especial me chamou atenção demasiadamente. Então fui lá no Google e em diversas outras fontes de pesquisa, e peguei alguns dados bastante relevantes e concretos.
Chamou minha atenção um dado sobre a representatividade das Mulheres na Câmara Municipal de João Pessoa.
Nos dias atuais menos de 10% das vagas na Câmara Municipal de João Pessoa são ocupadas por mulheres. Das vinte e quatro vagas de vereador atualmente na Câmara Municipal de João Pessoa, apenas duas são ocupadas por mulheres. Isso representa menos de 10% do poder legislativo municipal atualmente. Estes dados são inversamente proporcionais à parcela de mulheres no eleitorado pessoense, que corresponde atualmente a 55% das pessoas aptas à votar na Capital, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE-PB).
Na Paraíba, o número de eleitoras segue a mesma tendência, segundo o TSE, chegando a 52% do total, e em cidades como Campina Grande, Santa Rita, Bayeux e Patos, os números são semelhantes ficando com 54%, 52%, 53% e 54% respectivamente.
Na minha visão crítica falando como Especialista em Gestão Pública, esses dados mostram que as mulheres estão longe de ter uma participação política considerada ideal na luta por mais garantias e direitos das mulheres na sociedade.


“É de extrema necessidade que as mulheres se unam e se movimentem mais. Antes de qualquer cota que os partidos devam preencher, o interesse por mudança deve prevalecer. Nós mulheres precisamos nos interessar mais por política, para que assim possamos interferir de fato nas decisões públicas. Só assim, as políticas públicas serão mais aplicadas”.
O pior é que os poucos espaços atualmente preenchidos pelas mulheres em cargos públicos, e também desinteresse delas pela política, acaba tornando o problema ainda maior. Compartilho da opinião que a participação das mulheres na política deve acontecer sim e de forma natural, a partir do desejo de mudança e de uma maior participação feminina em cargos públicos. Luana Flávia – Especialista em Gestão Pública, Professora e Geógrafa. #TransformarOFuturo
#ComNovasIdeias

  Vai menina Lua, extraía da vida o melhor... Dê cabeçadas por intuição, nem toda cabeçada é maldita... Vá entender!!! Nem todo acerto acres...